segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

FILOSOFIA AM DE SEGUNDA

Qual é sua filosofia de vida?
Esta frase não devia começar apenas um artigo, mas devia começar com nossa vida – se for pedir muito ao menos nosso dia.
Não importa qual sua religião, religiosidade ou fé. Bom ou ruim te informo de uma coisa você tem uma filosofia de vida. O que é isso? Difícil de explicar – muito difícil, mas aprendi algumas coisas na filosofia;
Nesta não se afirma, se questiona. Não se acha, propõe novos métodos e meios. Poderia se dizer que sua filosofia de vida é o que você pensa quando acorda sobre que vai fazer no seu dia.
E o que você se propõe a fazer? E caso não o faça o que explica a si mesmo quando tem que dar alguma explicação?
Acredito que a filosofia de vida pode ser resumida em duas virgulas e um ponto final. O que você quer, como quer, pra que quer?
“ Busca da sabedoria compartilhada, através de questionamentos e sugestões, para incentivar a paz a criatividade e a busca por Deus”
Qual a complicação em um frase dessa forma? A filosofia de vida é um pensamento maior envolto por menores, não apenas um pensamento como um ato maior envolto por menores sobre o que vai fazer na sua vida, os filósofos dissertam sobre a moral, talvez para nós simples mortais bastaria apenas pensar sobre a nossa filosofia baseada nas três perguntas interiores.
Qual sua filosofia de trabalho ? Sua filosofia em áreas como o relacionamento amorosos e familiares ? já pensou em sua ideologia hoje?
Platão – ate o que sei disse o seguinte: “Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles gostam” eu mudaria a frase para: “não há nada de errado se você não gosta de filosofia, simplesmente será governado por quem gosta” é simples a explicação apesar de os filósofos normalmente não serem empresários ou políticos – há grande exceções, os grandes empresários se organizam em princípios básicos da filosofia, o que quero, como quero, pra que quero. Ah se todos pensássemos assim! Inclusive eu. Pense.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

POESIA FM DE DOMINGO

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
(FERNANDO PESSOA)




Esse é o primeiro poema de Fernando Pessoa que publico, porque alem de ser o poeta português mais fantástico de todos os tempos, esse poema é a obra prima dele - pelo menos para mim. Então quis compartilhar esse poema com quem ler esse blog.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

simbolos de guerra período de paz


Novas drogas, estão tentando sintetizar o amor
Laboratórios, esconderijos de guerra e flores
Não há o vento nem vírus na linha de produção
As praias estão fechadas: - por aqui não tubarão

Unhas pra dar cores à vida
Cigarros pra ter companhia
Jóias parecem dar sentido ao viver
A noite esta escondida na escuridão

Símbolos de guerra são palavras demais
Ouvidos fechados e bocas abertas esperam sempre mais
Mais estrelas com idéias anormais
Não sabem porque destroem, são mais sensíveis os animais

Tem cor mas não tem luz
E tem vida que nada produz

dia qualquer de qualquer lugar



 
Qualquer dia
Um dia qualquer de qualquer lugar
Vai tomar forma
E vai ser com chá
Chá da tarde com o sol e a nuvem mais bonita
Vai ter forma que não for qualquer

Tu vai ver que a esperança valeu a pena
Que veio voando triste de dar dó
Mas bonita feita ela só

Não tenho pena
Não sou pássaro não tenho asa
E pior és tu leve assim não tem pesar

Com esperança espera o dia que quase alcança
Mas chegou o bom dia
Dia bonito que chegou pra comemorar
Mas ao pé da laranjeira
É que ele quer ficar

eis teus pensamentos..

Eis teus pensamentos

Eis teus pensamentos
É também minha a inconstância
São apenas sofrimentos
Solidão fruto da ignorância

Se soubesses o que sentes
Poderia sorrir mesmo longe
Ignorância displicente
Cabe a mim saber, fazer por onde

Encontrar sua felicidade
Seria mais fácil não precisar da minha
Mas há pensamentos e uma tarde

Há também noites e solidão
E uma luz que em minha caminha
Noite depois aurora, algo do meu coração

sem nome ainda


Me ensina a cuidar de ti
Minhas idéias estão obsoletas
Minhas palavras secas demais pra te dar prazer
Meu carinho vai de encontro aos lábios seus, te toca e tenta dizer

Amor meu amor, carinho quero, trilhas são incertas
Por isso vou voando pra te abraçar
Quando eu chegar na quietude do dia
Balança meu corpo com teu falar
E se eu demorar pra chegar pelo caminho vem me encontrar

Não falo quase nada de solidão
Mas se queres apenas o amor dos olhos meus
Devolva os beijos, nossos segredos
Comecei falando de teatro, ate de certos museus
Por fim te levei ao meu coração

Por certo este bate
Comprime e se expande
Fulge em puro sincronismo
Faz-se de pequeno mas é bem grande

Nomes tantos nomes em um desencontro existem
Que a rotina acostuma a mudar
Acostuma a bater devagar sem ir além
Rápido já não vai, tão logo insiste em amiudar

Proponho a este rosto que do meu não se afaste
Impreciso um sentimento pode ser, ainda sendo sincero
As vezes fala ao acaso e mostra cinismo com esmero
Mas também há carinho por contraste que desejo lhe dar

te achei tão bela canção

Tão bela te achei canção

Eu não tolero, quem canta canções em outras línguas
Eu bem espero, que palavras desta nação dominem o mundo
É bem disperça, a natureza de outras vidas
- Somos tão diferentes. - não seriam as virtudes tão iguais?

Achei uma bela canção
Achei uma bela canção
Achei uma bela canção
Achei uma bela canção

- Não canto certo, belo ou errado
Te dou meu ponto de vista, que em mim só não cabe
Tal zelo meu, não se mostra por acaso
Nem por ti, ou por suas opiniões, meu canto desfaço

Achei uma canção tão bela
Achei uma canção tão bela
Achei uma canção tão bela
Achei uma canção tão bela

Achei tão bela uma certa canção
Achei tão bela uma certa canção
Achei tão bela uma certa canção
Mas ela estava em outra língua

?

Do helicóptero, da harpia

Helicóptero quer que eu seja avião
Faça silencio e deixe a cabeça pensar
A Harpia quer que o Sabiá seja Gavião
Será que ela quer que ele pare de cantar

Também sou passageiro
E vejo tudo passar
No meu mundo pareço estrangeiro
Mas alguns ate entendem
Que cantor nasce é pra cantar

Levo desafios
Propostas de sinceridade
Leves sorrisos
E a ilusão no meu braço

São muitos os que querem
Que outros sejam
O que eles mesmos não são
Não falo de destino
Mas de quando é por opção

materia, energia

Matéria, energia

Energia demais corre pelo mundo
Matéria qualquer segue sua sina
A água vira chuva e cai no mar profundo
Assim não se faz no mundo clandestina

Impetuosa tempestade,
O reduto do presidente não sustenta
Chega de mansinho ao fim da tarde
Não se encontra à deriva à hora do dia cinzenta

Assim vai castelos e pirâmides no olhar da pessoa leviana
Vem vento, mas não machuque ninguém não
Mas sim, leve o orgulho e soberba do humano coração

Distante e diferente ela ascende
Perto ou longe ninguém lhe entende
Também não entendem o sol ardente do fim de semana

não sou tão mal passarinho


Não sou tão mal passarinho
Eu não sou tão mal
Passarinho
Gosto de cantar no quintal
Bem quietinho
A água turva no milharal
Antes era vida
Não vi que agora era letal
Me desculpe pela cor banida

Sopro meu já se fundiu ao vento
Quando eras pequenino
Brincadeiras quando do céu cinzento
Se perto velava teu sono matutino
Nem sei se és cosmopolita
Já cantamos romances que índia
Foi morar no outdoor e não visita lá do norte a moça bonita
Aquela que mora perto da arvore que a floresta prestigia

Alcunhas tantas
Vermelhinho, pequenino, passarito
Agora comigo não mais cantas
Sozinho pelos sonhos em continuar hesito
Me traga água pra garganta
Foi se o cantar ficou o grito

Eu não sou tão mal passarinho
Não vá muito longe que sou um sem asas ainda
Não é minha culpa, das rosas o espinho
Saudade da amizade tua não se finda
Grato estou pelo cantar, podes voar
Observarei-te pra ninguém mais te machucar

À sinestesia

À sinestesia

Sinestesia, toca as minhas mãos e vai embora.
Calmaria, no campo de rosas que sorriam amores.
Ilusão, foi querer agredir as cores do teu olho vazio.
Cartão, de visita ao som dos gestos que deixou no ar.

Cultivei, este mar, fui pra longe e voltei
Sinestesia, sinto-te em todo lugar, no áspero sabor de ventania
Chamei, te pra perto, corri pelo tempo, mas voltei
Desarmonia, amarga, eu contigo e tuas cores, fugiria

Tom de lua menor pra te namorar quero oito estrelas.
Marron, verde ou azul estrelar, podes mais que seu ego quer deixar.
Frio, no norte, o sul esta longe demais, pra onde vai?
Sombrio, teu plano, dita regras que não posso entender.

Natureza, te quer por inteira com teu simples som.
Pureza,teu doce canto persegue meu sorriso.
Acaricia,o vento e me faz ciúmes.
Poesia, som das madrugadas em que não mais te vejo.

Impreciso, escuto teu chegar, leio teu querer.
Imortalizo, este segundo e teu abraço inesperado.
Alento, o cantar veio mais rápido que passos.
Vento do chegar da noite, vais partir da manha.

dois segundos e o infinito

Dois dos segundos e o infinito
Dois segundos e o infinito se foi
Passou pela linha do horizonte e correu vertical
Não vi por aqui não me disse oi
A idéia mudou, foi ao futuro e voltou desigual

A gota que se emancipou
Me encontrou na solidão
O sorriso de quem um dia chorou
Faz um instante dissipar a escuridão

Em tudo tanto sentido, se o silêncio não é vazio
E o vento me ouve gritar
Quando de pensamentos vagos, nem sinto o frio

A noite não passa por aqui, sem que encontre o dia
Fecho os olhos sem perceber quanto tempo vai durar
Infinito segundo que leva, é o mesmo que traz; sabedoria

da roupa

Da roupa
Será que com a roupa rasgada desaprende à cantar
Comer, divertir, não tem sonhar e não sabem falar ?
Dissimulam de tal forma meu querer
Que comem os pratos principais enquanto triste sinto meu ser

Da festa era convidado
Mas a roupa não estava adequada
Efêmera tempestade a roupa de festa tinha molhado
Tolheram-me o carinho, pra roupa tudo pra mim nada

Ah toma esse suco
Minha roupa preferida
Roupa do fim semana

Ah tanto me machuco
Mas tu não podes ser ferida
Ou como seria convidado pra festa da hipocrisia se não me enganas?

tinha um amor?


Tinha um amor pra lhe dar

Eu tinha um amor no peito perfeito pra lhe dar
Mas não gostou do meu peito e o amor não quis aceitar
Há copos de vidro, porcelana ou plástico em todo lugar
Mas no ápice da sede, aceita qualquer um pra com ela acabar

O novo carro é tão bonito e brilhante
Mas o lugar do motorista ninguém projetou
Sobre o sapato medito, é ate elegante
Mas maciço assim ninguém o pé colocou

Da casa quero o vazio entre os tijolos
O espaço dentro da mochila é o que vai me importar

Há um belo lugar depois daqueles muros
Onde cada passo é um pulo
Lá não há promessas ou juras
Não há diferença de classes que tabulas

Vou ilidir toda tua solicitude falsa
E entregar tuas idéias as traças
Há quem que olha e há quem seja caça

 

exagero? quase nada


Exagero quase nada, mas as vezes ate que cai bem

Este dia se confunde comigo
Chega o tempo que preciso partir
Subir com o dia sem nenhum perigo
Voltar feito à noite e sorrir

Não queria demonstrar minha tristeza
Solidão assim parece coisa que o mar mais profundo nunca sentiu
Neste momento, não sou candidato à realeza
E mesmo que o fosse, dela não seria pois de meu lado saiu

Saudade desenha teus cabelos com lápis de vento
Minha vida olhos seus a cada som me faço atento
Mãos minhas ate pensa tocar teus lábios como outrora
É minha boca, que sente o gosto teu que se foi a quase hora

Não sabes me dizer se era mesmo preciso ir e caminhar
Nem aqui estas pra me explicar porque tão cedo teve que me deixar
Sozinho já não explico pra mim essa saudade de você
Quem por aqui vai me dizer porque sinto tanta falta de te ter

Um pouco de exagero as vezes cai bem
Meu amor não desfaz nem mentir para ti vontade tem
Sinto tanto sua falta e somente me disse um até
Agora me explica porque demorou tanto pra trazer nosso café

escrevo-te um epigrama


Escrevo-te um epigrama

Entro por esse caminho temerário de um epigrama
Inócuo e frugal a tu se não se dispõe a me julgar
Irrequieto me pus a escrever levianamente
No âmago do arrebol incólume
Acalento até mesmo as idéias corriqueiras
A procela não conheço
Por certo não é pior que a idéia que faz desta epopéia
Poderia te injuriar, ao tão eloqüente ser, sem perceberes
Novo alento sinto ao saber que estou a falar e tentas me entender
Meus sonhos vespertinos, se vão com os desejos da noite
Todo esse desvelo tenho pois sei que também podes me amar
Me entender como um grande bardo
Mas não sou celta nem acho poetas todos heróis
Permutam entre eles versos de um outro ser
Pior sou eu que pego idéias palavras e um dicionário pra te convencer
A fazer de mim outra idéia,
Pandego ate penso quem saiba me entendas como grande poeta
Ate músico aceito se me deixares ser
Ah como vou rir, quando isso acontecer
Pérfidas palavras me deixam sem entender, mas entendo pois que
Nesse tempo recôndito um poeta não possa assim escrever
Quero suscitar sua vontade de analfabeto deixar de ser
E se taciturno eu ficar,veneta posso ate ter e tênue me mostrarei ser
Tem coisas que é pra saber outras se são pra entender
Não me faço parco entendo esse meu erro
Por hora vou acabar
Sim escrevo pra mostrar-te que nada sabes
Muito menos nem eu nada sei dessas palavras perenes
Que na sua imaginação vão viver
Quem sabe chego a conclusão que poeta-analfabeto posso ser

obsolecência total e atual

Pra lá
Eu sei não
Quem é que ta

Veja
Olha vida
Quente, morna, fria
Veja este caos mundo

Escute
Palavra andando
Buscando solução encontra

Estranheza
Eternidade inabitou
Procurando nostálgico paradigma


Sann

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Onirismo

Onirismo 


Ah onirismo, vim te onirar
Faço mil e um motivos novos estou a te oniramar
Palavra bonita espaçada e lenta estou a me oniricalmar
A minha estrada discreta estou à oniriventar

Sonhos disperços
Por instantes absurdos
Mas quem não vive a sonhar
Toma por seus, do pesadelos do mundo

Dor demais é bobeira muita
Com pouca bobagem escreve-se ao infinito
E nunca se vai o canto da ave só
Pois comecei a falar e bateu a tristeza

Não choro mais
Tal tristeza vi que é tua





Sann