terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

escrevo-te um epigrama


Escrevo-te um epigrama

Entro por esse caminho temerário de um epigrama
Inócuo e frugal a tu se não se dispõe a me julgar
Irrequieto me pus a escrever levianamente
No âmago do arrebol incólume
Acalento até mesmo as idéias corriqueiras
A procela não conheço
Por certo não é pior que a idéia que faz desta epopéia
Poderia te injuriar, ao tão eloqüente ser, sem perceberes
Novo alento sinto ao saber que estou a falar e tentas me entender
Meus sonhos vespertinos, se vão com os desejos da noite
Todo esse desvelo tenho pois sei que também podes me amar
Me entender como um grande bardo
Mas não sou celta nem acho poetas todos heróis
Permutam entre eles versos de um outro ser
Pior sou eu que pego idéias palavras e um dicionário pra te convencer
A fazer de mim outra idéia,
Pandego ate penso quem saiba me entendas como grande poeta
Ate músico aceito se me deixares ser
Ah como vou rir, quando isso acontecer
Pérfidas palavras me deixam sem entender, mas entendo pois que
Nesse tempo recôndito um poeta não possa assim escrever
Quero suscitar sua vontade de analfabeto deixar de ser
E se taciturno eu ficar,veneta posso ate ter e tênue me mostrarei ser
Tem coisas que é pra saber outras se são pra entender
Não me faço parco entendo esse meu erro
Por hora vou acabar
Sim escrevo pra mostrar-te que nada sabes
Muito menos nem eu nada sei dessas palavras perenes
Que na sua imaginação vão viver
Quem sabe chego a conclusão que poeta-analfabeto posso ser

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