terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

À sinestesia

À sinestesia

Sinestesia, toca as minhas mãos e vai embora.
Calmaria, no campo de rosas que sorriam amores.
Ilusão, foi querer agredir as cores do teu olho vazio.
Cartão, de visita ao som dos gestos que deixou no ar.

Cultivei, este mar, fui pra longe e voltei
Sinestesia, sinto-te em todo lugar, no áspero sabor de ventania
Chamei, te pra perto, corri pelo tempo, mas voltei
Desarmonia, amarga, eu contigo e tuas cores, fugiria

Tom de lua menor pra te namorar quero oito estrelas.
Marron, verde ou azul estrelar, podes mais que seu ego quer deixar.
Frio, no norte, o sul esta longe demais, pra onde vai?
Sombrio, teu plano, dita regras que não posso entender.

Natureza, te quer por inteira com teu simples som.
Pureza,teu doce canto persegue meu sorriso.
Acaricia,o vento e me faz ciúmes.
Poesia, som das madrugadas em que não mais te vejo.

Impreciso, escuto teu chegar, leio teu querer.
Imortalizo, este segundo e teu abraço inesperado.
Alento, o cantar veio mais rápido que passos.
Vento do chegar da noite, vais partir da manha.

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